- Bicicleta
Lembre-se
de Calibrar Pneus, se possível momentos antes de sair de casa –
especialmente os modelos Speed podem perder a tão preciosa pressão em
poucas horas
Velocímetro, para marcar seu rítimo e se localizar no percurso
GPS ou Roll Book para provas ou passeios com navegação
Bolsa Selim para carregar os acessórios básicos
Farol no caso de pedaladas noturnas ou que tenham o “menor” risco de se estender até a noite
Câmera reserva
Remendo para Câmera
Ferramentas básicas
Bomba de Ar
Óleo
Fita Adesiva
- Ciclista
Capacete, Luvas e Óculos são acessórios de segurança essenciais para toda pedalada, por mais simples que seja
Protetor Solar
Caramanholas ou Mochilas de Hidratação abastecidas com Água ou Isotônico
Alimentos para durante e após a pedalada (Banana / Bisnaguinhas com geléia / Barras cereais / Gel de Carboidratos)
Camisa, Bermuda, Meias e Sapatilha ou Tênis adequados
- Documentação
Comprovantes Inscrição
Endereço da Prova ou Passeio / Mapas
Placa com Número de identificação
Documentos Pessoais
Carteira de Assistência Médica
- Outros
1kg Alimento, muitos eventos pedem esta contribuição
Maquina Fotográfica ou Filmadora, o que não vai faltar são oportunidades para belas imagens, não importa onde será o pedal
A
seguir, algumas dicas para ajudar quem não pedala há muito tempo a se
lembrar como fazia quando era criança ou aqueles que querem conhecer
detalhes que podem melhorar sua performance.
Ao
andar de bicicleta, mesmo que em uma simples volta pelo parque, é
sempre bom ficar atento, saber como reagir em diferentes situações para
garantir um passeio mais suave, manter o equilíbrio e evitar quedas.
Para
a grande maioria das pessoas pedalar significa empurrar o pedal para
baixo, como mostra a figura 1. Isto funciona, mas está longe de ser a
forma mais eficiente. O correto é fazer o movimento mais circular
possível com os pés, como na figura 2, assim as duas pernas trabalham
juntas e promovem uma pedalada bem mais eficiente.
Daí que vem a idéia do “Pedale Redondo”, não faz sentido?
Porém
para conseguir isso é necessário usar o “firmapé” (foto esquerda) ou um
pedal com clipe (abaixo), tecnicamente bem mais eficaz do que o
firmapé, também bem mais caro, além de exigir uma “sapatilha” especial para seu uso.
IMPORTANTE:
para pegar prática no uso do Firrmapé ou Pedal com Clipe ande por um
tempo em um local seguro, como um parque ou rua sem trânsito. A hora de
parar é o momento mais complicado, pois sem o treino tendemos a puxar os
pés para cima na hora de tirá-los do pedal e colocá-los no chão mas,
obviamente, não irão sair – o que pode provocar a queda do ciclista. Com
um pouco de treino o reflexo de tirar os pés do pedal da forma correta
(para trás, no caso do Firmapé, e para o lado, no pedal de Clipe) é
criado sem problemas.
Pedalar
sentado é a melhor forma de suportar longos percursos. Ao ficarmos em
pé conseguimos mais força, porém o desgaste físico é muito grande. Pode
ser interessante para vencer subidas curtas, em sprints ou mesmo para
“relaxar” os músculos quando se pedala sentado por um percurso mais
longo – de tempos em tempos levantar e pedalar um pouco em pé é uma boa
forma de descansar.
A forma correta de sentar no selim está representada pela figura ao lado. Os ossos da bacia devem ser apoiados.
Nas
subidas mais íngremes mantenha-se sentado e busque com o tronco,
movimentando-o para frente e para trás, o ponto de equilíbrio ideal para
que a bicicleta não empine (corpo muito para trás) mas também não perca
a tração na roda traseira (corpo muito para frente).
Em
descidas fortes projete o quadril para trás buscando esticar os braços
na horizontal e encostar o peito no selim – isso dá muito mais
estabilidade e impede que a bicicleta capote de frente.
As
mãos devem segurar firme nas manoplas, e os punhos devem estar retos e
deixar as mãos alinhadas com os braços. Assim podemos suportar eventuais
trancos do solo com menos riscos de lesões. É importante que as
alavancas de freio estejam alinhadas com os braços para promover uma
rápida e firme pegada sempre que necessário.
Frear
também requer alguns cuidados. O freio dianteiro é o que possui grande
poder de parada, porém em descidas pode provocar uma capotagem. Para que
isso não aconteça projete o quadril para trás buscando esticar os
braços na horizontal (assim como nas fortes descidas). Lombadas,
pedras, buracos e frear nas curvas com a roda frontal pode ser perigoso
também, procure sempre utilizar o freio antes ou depois destes
obstáculos e deixe a roda livre ao passar sobre eles.
O
freio traseiro tem muito mais a função de controlar a velocidade da
bicicleta em uma descida por exemplo, mas também deve ser utilizado como
auxiliar do frontal nos momentos de parada.
Caminhos
molhados pedem cuidado redobrado. Além de deixar o chão escorregadio,
as poças de água podem esconder buracos. As faixas de sinalização das
ruas ficam ainda mais escorregadias e devem se evitadas nos dias
chuvosos.
Além
dos escorregões, um chão molhado provoca respingos que podem atingir os
olhos. Neste caso pára-lamas e óculos ajudam bastante.
Trechos
com pedrisco ou areia também devem ser evitados, podem provocar uma
derrapagem. No chão de areia ou terra fofa coloque as marchas em uma
combinação leve, não pare de pedalar, e mantenha o guidão sempre reto
segurando firmemente com as mãos – curvas irão atolar a bicicleta.
Procure
variar levemente a posição das mãos ao longo da pedalada. Isso facilita
a circulação do sangue na região. Também variar de tempo em tempo a
postura geral é importante pelo mesmo motivo.
As
marchas ajudam muito, equilibram a força que precisamos aplicar nos
pedais em subidas, deixando as bicicletas mais leves, ou mais rápidas
nos locais planos ou descidas onde buscamos uma velocidade maior. A
correta forma de trocar a marcha prolonga o tempo de vida de seu
equipamento, evite trocas em subidas, momento onde a corrente está
fazendo um grande esforço. Para isso antecipe-se, ache a marcha ideal
antes da subida começar.
Combinar as engrenagens da coroa
(frente) com a catraca (atrás) da forma que apresentamos a seguir evita
torções na corrente e consequentemente seu desgaste precoce:
Além
de preservar a magrela, a correta utilização das marchas evita que a
corrente trave ou escape das engrenagens, o que também pode provocar o
desequilíbrio/queda do ciclista.
Para
finalizar, equipamentos. A segurança é prioridade. Capacete, luva e
óculos são essenciais em qualquer pedalada. Protetor solar durante o
dia. Luzes à noite. Água, comida, câmeras reservas e bomba de ar nos
trajetos mais longos. Câmera fotográfica para as ocasiões especiais.
E VAMOS PEDALAR!